Quase todos os dias apanho na rua excertos de conversas que só por si dariam um livro, mas é especialmente nos autocarros que por vezes tomo de e para o trabalho que tenho conseguido apontar apressadamente algumas pérolas no bloco.
Sem mais delonga, aqui vão:
- Oh menina, olhe que o vidro não é para partir!
- Oh Lúcia!
- Hã?
- Porta-te bem!
- Não me deixe cair, amigo! Se eu caio fico pior que estragada!
- Ah, amanhã ela não vai trabalhar... Tem que fazer não sei o quê.
- Olha, aquela ali não pode ouvir uma mulher a sério a falar que vira logo a cara e põe-se a olhar p'rá rua...
- E acha-lo giro?
- Sim! Tem um nariz grande! E um rabo tão fofinho!
- Então você levanta-se para cair?
- Oh Manela, aleijaste-te?
- Aleijei, mulher!
- Onde?
- Na rata, fosga-se!
- Pois, é que como é que eu janto? É que eu disse-lhe "oh Sr. Manel, eu tenho que jantar, traga-me uma sandes ou qualquer coisa porque eu tenho que jantar, não é?" Como é que eu depois janto, não é? E eu disse-lhe "olhe lá, mas eu preciso de uma sandes ou assim para comer, senão quando é que eu janto?" Pois, é que preciso de jantar.
4 comentários:
Este tipo de conversas é-me estranhamente, extremamente famíliar....
Vai drumir mas é!
Drumir! *__*
Isto é genial.
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