segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Natal e Óptimo 2008

Para todos os que gostam de nós;
Para todos os que não gostam de nós;
Para todos os que passarão a gostar de nós;
Para todos os que deixarão de gostar de nós;
Para todos os que aqui chegam propositadamente;
Para todos os que aqui chegam por acaso;

Um feliz Natal e um óptimo 2008 são os desejos destes 4 bloggers.

Et voilà! Assim se poupam umas carradas de sms ^^



sábado, 15 de dezembro de 2007

Bússola Política

Esta coisinha gira, Political Compass de seu nome original, encontra-se aqui.

O que é: trata-se da melhor ferramenta de análise política pessoal em que eu já pus as manápulas! :D *inserir som de excitação*. Não é nem a ferramenta mais exacta ou exaustiva, nem a mais simples que existe, mas é a que melhor equilibra exactidão com rapidez e simplicidade.

Devolve um gráfico giro onde indica a vossa posição entre dois eixos: o económico e o social. O económico varia entre a Esquerda ("comunismo") e a Direita ("ultra-liberalismo"); o eixo social varia entre Autoritarismo e Permissividade. Em vez da tradicional coisa de esquerda-direita que na verdade não quer dizer nada, este site girinho coloca-vos numa posição política precisa e ainda vos permite compararem-se com algumas grandes personalidades da História.

Como funciona: vão ao site acima mencionado, lêem a introdução que é gira e fofinha e depois clicam em "take the test". São 6 páginas de perguntas, se bem me lembro, mas faz-se bem. Convém é responder com calminha e ponderação senão o resultado sai todo torto.

Exemplo: deixo um gráfico construído a partir dos resultados da malta do blog. Agora só falta fazerem o testezinho e verem onde ficam em relação a nós. Não é fofinho? :P

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

E Fidelidade À Obra Original, Não?


Aposto que já vos aconteceu mais que uma vez. Acabam de ler um livro espectacular, cheio de mensagens e críticas sociais, com personagens bem caracterizadas e um ponto de vista original e depois descobrem que vão fazer um filme baseado nele. A primeira coisa que vos passa pela mente é: “Epá, isto vai ser do caraças! Se for tão bom como o livro, este filme vai ser um sucesso!”


Pois sim. Em poucos dias descobrem que o ú
nico ponto comum entre o filme e a obra original é o título. O resto esquece que Hollywood rendeu-se ao estilo de fazer filmes tipo vídeo clip. Muita coisa bonita a passar no ecrã mas zero conteúdo. Para onde foi a lição moral, onde é que está a crítica social? Nem na primeira versão do guião deve ter entrado, meus amigos.


Desta vez aconteceu com uma série de banda desenhada chamada Wanted do Mark Millar. A série conta a história de um rapaz que tem problemas em impor-se. Wesley Gibson tem um trabalho monótono, uma chefe que o humilha, uma namorada que o engana com o melhor amigo e ainda por cima é hipocondríaco. É aqui que entra uma brasa chamada The Fox que lhe diz que o pai do Wesley era o maior assassino do mundo e que foi morto na noite anterior. Agora Wesley tem a escolha entre continuar a monotonia diária que é a sua vida ou juntar-se a uma organização secreta de super-vilões (sim, super-vilões) que controla o mundo sem que ninguém o saiba. E onde estão os heróis? Todos mortos numa batalha épica e a memória da sua existência foi apagada das mentes de toda a gente na Terra. As únicas provas da sua existência são os livros de BD, as séries de TV e os filmes que todos adoramos. Acontece que em toda a série não há um “herói” por assim dizer. São todos assassinos, psicopatas, neo-nazis e cientistas malucos baseados em vilões mais conhecidos como Lex Luthor, Joker e Fu Manchu.


No filme que vai sair em 2008 até se mantêm algumas coisinhas. Mas o que me irrita é que no filme, afinal os vilões são os bons. Protegem o mundo e são todos assassinos exímios. Então e os super-poderes? Os fatos que parecem fantasias de Halloween? Onde está o filme baseado em Wanted? E o fato do Killer (o nosso Wesley) é tão fixe. Parece uma espécie de ninja moderno com equipamento swat. Pelo que aparece no trailer nem pensar em fatos desse tipo. E o casting é outra coisa que me fez gritar ao monitor quando vi o trailer. Sabiam que Mark Millar baseou o Wesley Gibson no Eminem? Tal e qual. A Fox é a cara chapada da Halle Berry. No filme são o James McAvoy e a Angelina Jolie (Sou o único que se fartou dela há bastante tempo atrás? Podia tirar umas férias, não?). E até inventaram personagens novas só porque sim. Que raio está o Common ali a fazer? Pimp my bad movie?

Porque é que fazem isto? Já tiveram alguns exemplos de que um filme fiel à obra original é sempre melhor do que inventar uma história que tem pouco ou nada a ver com o que o autor original escreveu. 300, Sin City, até Batman, O Início foi bastante fiel em muitos pontos àquilo que Frank Miller escreveu em Batman: Ano Um. De que vale ignorar a obra e aproveitar só o título? Só vão perder espectadores assim.


Agora cada um é livre de fazer como quiser por isso nem vos vou dizer para deixarem de ir ao cinema ver o filme ou não. Eu é que sou capaz de poupar os meus euros para outra coisa que não me faça gritar à tela de fúria.


Ah, e se estavam à espera de um trailer no fim desta conversa toda, está no Youtube. Nem posso voltar a ver aquilo.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Discriminação sexual!


É um tema sério para ser debatido sim senhor, mas eu vou seguir por uma abordagem um pouco diferente.

O que me leva a escrever sobre este tema é a discriminação sexual que se faz no mundo da noite. Não tem nada a ver com prostituição ou casas de alterne, tem sim com casas de diversão nocturna: bares, discotecas, etc.

Já há muito tempo que me irrita profundamente o facto de, se quiser ir a uma discoteca e/ou algum bar, tenho que pagar substancialmente mais do que uma mulher ou porque se trata de uma ladies night ou simplesmente é a "política" da casa.

As ladies night são uma treta muito popular pelo país. Citando um gerente de uma discoteca do Porto(esta ainda está vivo mas não me lembro do nome): “As ladies night são o cancro da noite!” E eu não podia concordar mais! E isto é apenas um exemplo das coisas que criam muitos maus hábitos no mundo da noite.

Mas porque raio é que eu por ter uma pila e pêlos no peito tenho que pagar muito mais que uma mulher que vá ao mesmo sítio que eu?! E muitas vezes as mulheres nem sequer pagam e ainda bebem de borla. Neste aspecto nem as posso censurar, porque afinal de contas não estão a pedir nada a ninguém apenas aceitam uma oferta. Claro que há as “caça ladies night” mas isso dava outro post.

Mas o que me enfureceu este fim-de-semana foi o ter pago bastante de consumo num bar e ter sido brindado com um espectáculo paupérrimo por parte da suposta artista internacional que lá ia estar presente. E por alma de quem é que eu tive de pagar mais 2€ que duas amigas que iam comigo?! Eu até vou mais vezes àquele bar e tudo…

Isto não passa de discriminação sexual! É simples e claro como água!

Podem vir com a desculpa esfarrapada que é para atrair mais mulheres senão é a festa da mangueira. Falso!
Se o local for porreiro, bom som, boa música, convidativo, seguro, serviço de qualidade, etc. irá ter sempre gente tanto sejam homens ou mulheres.

A conhecida discoteca alfacinha, LUX, não faz este tipo de discriminação e no entanto é uma referência nacional. Prova que a qualidade existe e é possível sem recorrer a esquemas estúpidos. Um sítio que aposte nestas estratégias para mim perde muito valor para além de mostrar um certo desespero para facturar.

Por iniciativa própria não tenho intenção de voltar a ir a uma ladies night! Se for é porque não me vou armar em fundamentalista e estragar a noite às pessoas com que eu esteja a sair, eu também sou um ser social e sei conviver.

Eu acho estranho é não ver nenhum movimento daquelas feministas de guerrilha a lutar contra este tipo de situações. Pois se calhar não interessa…deixem lá isso então.

E pronto, é só uma opinião…

domingo, 11 de novembro de 2007

Séries - Parte I: Séries Nhoca (final)


Donas de Casa Desesperadas


Faz lembrar: Telenovelas mexicanas.
Pontos fortes: Erm, gajas giras? :|
Pontos fracos: Ver duas linhas acima.


Telenovela (só é chamada "série" porque é falada em inglês; se fosse em Castelhano e as personagens tivessem mais 3Kg de maquilhagem e olhares enviesados seria denominada "telenovela") sobre uma série de mulheres chatas e preguiçosas cujos únicos apelos são os traseiros e as mamas.

A história é narrada por uma amiga delas que se suicidou (talvez a única personagem com interesse na série) e que não tem mais que fazer no Além do que bisbilhotar a vida das amigas e contar tudo aos ávidos espectadores da novela. Perdão, série. Se a vida no Paraíso é só isso acho que prefiro não morrer. Ao menos aqui há galinhas e hambúrgueres do Ramona.

Temos então as seguintes personagens principais:

  • uma mulher que queima casas como quem muda de camisola e que tem sérios problemas de equilíbrio e de manuseamento de objectos. Se isto fosse uma novela (série) europeia dir-se ia que a senhora tinha paralisia cerebral. Como nos EUA não há dessas coisas chamam-lhe "trapalhice";
  • outra que pensava que ser mãe era como fazer panquecas e entra em choque emocional cada vez que os filhos dizem "olá";
  • uma dona de casa snob super-hiper-perfeita que na intimidade anda às voltas com chicotes na cama e fica histérica de pânico quando descobre que o filho é gay. Depois o filho fica com vontade de a matar. Esta é talvez a única coisa divertida na sériovela;
  • finalmente, uma ex-modelo que se casa por dinheiro e acaba por se aborrecer e envolver-se ceqsualmente com o jardineiro adolescente. Claro que lá os jardineiros não são aqueles senhores cinquentões com bigode que cospem no chão. São rapazes atraentes e com corpos perfeitos que preferem varrer folhas a seguir uma carreira de modelo. Só porque sim.



Heroes

Faz lembrar: Qualquer história de BD sobre super-heróis escrita nos últimos 150 anos.
Pontos fortes: Pessoas que fazem coisas giras com os dedos dos pés.
Pontos fracos: Não há personagens com poderes realmente úteis, como tirar macacos do nariz por telecinese.


Pessoas normais. Vivendo vidas normais. Fazendo torradas com o umbigo.

Uma série de personagens com super-poderes tenta salvar o Mundo da destruição iminente.
Como nas séries dos EUA ninguém trabalha nem vai às aulas nem à casa-de-banho, é uma tarefa perfeitamente possível sem ter que faltar demasiado ao emprego nem meter baixa psiquiátrica porque o marido derreteu o cão.

Confesso que dos episódios que vi até achei a coisa minimamente engraçada. Quando saíu a segunda época cheguei a pensar que o enredo ia intensificar-se e ficar mais interessante.
Mas não. Ingenuamente esqueci-me que é preciso esticar e meter mais personagens para manter toda a gente colada ao ecrã pela maior quantidade de tempo possível.
Só gostava de ter estado na sessão de brainstorming onde decidiram quais os novos poderes. Não sei como não escolheram a habilidade de chegar com o nariz ao dedo grande do pé ou a de fazer pastilha elástica de bacalhau com o cotovelo.

Cá por mim não vou seguir a série com atenção até introduzirem a revolucionária Galinha Voadora. Isso sim seria digno de se ver. Pessoas que voam e que fazem fogo já eu ando a ver na TV desde que tinha 3 anos.

Nota: As opiniões aqui escritas não reflectem as opiniões dos restantes autores do blog.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

For Sale!

Eu gosto de falar sobre pessoas e sobre relacionamentos, acho que quem costuma ler o blog já reparou nisso:P

Este tema veio muitas vezes à baila em conversas de amigos e uma ou outra vez ao jantar com a família. As opiniões são diversas mas, como vem sendo habitual nos temas que abordo, causam-me certas comichões!

Há bastante tempo alguém me relatou a seguinte frase dita por um conhecido meu: “Pah eu quando saio com a minha namorada sou eu que pago tudo!”
E dizia isto de certo modo orgulhoso da sua virilidade de macho que assegura o sustento da fêmea. Se isto aqui há uns valentes anos poderia fazer algum sentido hoje talvez não.

Este comportamento em outros tempos seria compreensível porque o estatuto da mulher era outro, a sociedade achava por bem remeter a mulher a um papel secundário e que não se podia sustentar sozinha. Ainda bem que os tempos são outros e as mulheres são perfeitamente independentes, um grande bem haja!

Mesmo pugnando pela igualdade de direitos, algumas mulheres sabem bem explorar este aspecto. As mulheres sabem e muitos homens a isso ajudam.

Passo a explicar.

Um exemplo simples para começar: um tipo numa disco oferece bebidas a uma mulher normalmente que não conhece. É óbvio que ele tem segundas intenções, os beneméritos não abundam pelas discos. A mulher aceita, afinal a cavalo dado não se olha o dente. Algumas mulheres aceitam só por simpatia porque ficam sem saber como reagir ou nem conseguem recusar, mas também as há que fazem disto quase um sistema de vida e é aí que se criam maus vícios.

Mas porque é que um homem terá de pagar bebidas a uma mulher para poder entabular conversa com a dita?!
Não percebo. Eu nunca fiz isto e sinceramente acho que não o irei fazer. Não tem lógica para mim, a menos que vá a um clube de strip ou afins…

A mim nada me choca ou me aborrece oferecer um copo a um amigo/a meu/minha. Faço sem problemas, é um acto de cortesia, calhou, paguei eu agora pagam-me a mim depois. É normal! Mas não tenho de intenção de papar ninguém!
Se assim fosse parecia que eu estava a “comprar” alguém. É o que eu sinto!

Não acho muito normal que num casal de namorados, o rapaz tenha que “sustentar” a namorada. Pagar-lhe tudo e mais umas botas, andar a fazer de motorista, comprar-lhe roupa, etc. Mas porquê?!
São menos homens se não fizerem nada disto?! Os papás delas proibem-no de a ver?!
Se eu fosse pai não ia achar muita piada a um sistema destes em que a minha filha fosse quase um artigo de luxo que necessita de uma manutenção dispendiosa.

Não será um bom exemplo da emancipação feminina uma mulher independente que assume uma posição de igualdade perante um homem?! Eu acho que sim.

Há muitas mulheres que adoram ser mimadas pelos homens que as enchem de prendas, jantares, jóias e coisas afins. Mas será isto um bom motivo para estar com alguém?! É preciso sacar da carteira para se manter a outra pessoa?!
Isto acontece tanto com homens como com mulheres, critico veementemente ambos os casos! Não acho que seja muito digno.

Se as relações se fundamentam muitas vezes numa partilha e comunhão de sentimentos, isto deve servir de exemplo para tudo o resto.

Os sentimentos e emoções deveriam bastar, mas infelizmente assim não parece…

E pronto é só uma mera opinião...

[Atenção este post não é para mandar bocas ou indirectas a ninguém, é só mesmo uma opinião]


domingo, 28 de outubro de 2007

Tudo é Marketing!

No seguimento das coisas esquisitas nas quais apenas eu pareço reparar, apetece-me hoje escrever acerca das mensagens parvas que li no verso das tampas dos últimos iogurtes que comprei (não vou falar em marcas pois este é um blogue que não pactua com mensagens publicitárias, um pouco à semelhança dessa grande cadeia televisiva que é a TVI).
Pois bem, depois de acordar e tratar de tomar um banho revigorante vou todo contente tomar o meu pequeno-almoço e, ao abrir um iogurte, deparo-me com a estrondosa mensagem "Já conhece a história da princesa e do "coiso" (para quem não está muito por dentro da linguagem destes bloggers e respectivos amigos, "coiso" é o termo técnico para definir aquilo que não nos lembramos)?
Ao ler esta genial mensagem pensei para comigo. Alguém acredita mesmo que isto me fará abrir outro iogurte destes caso não goste do sabor? Esta questão rapidamente levou o meu raciocínio para outro nível. Será que há pessoas neste mundo que comprem iogurtes por causa das mensagens do verso das tampas? Se sim, isto assusta-me porque basta alguém se lembrar de colocar mensagens fofas no verso de uma tampa de um frasco de cianeto para haver tolinhos dispostos a beber desse frasco.
Caros senhores da marca de iogurtes que não vou publicitar, se quiserem que eu coma produtos vossos a partir das palavras escritas no verso de tampas, façam o favor de lá colocar vales de 100 euros. Isso sim, seria marketing de nível.


P.S - Vou parar de escrever este post. O meu pc está com barulhos estranhos. Suponho que esteja sob escuta. ^^

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Beijing 2008 - Não Vou

Isto resume a minha opinião sobre o governo chinês.

Parece que os Jogos Olímpicos estão quase à porta e já se vêem as preparações. Editaram os menus para que o pessoal não tenha medo de estar a comer carne de cão e proibiram os carros com matrículas acabadas em número par de circular em dias pares e a mesma coisa em dias ímpares para clarear um bocado o ar.

Bem podem tomar essas meias medidas superficiais que o que mais interessa mudar eles nem confessam que acontece. Estou a falar dos graves casos de violação de direitos humanos e práticas económicas ilegais que continuam desde a Revolução Cultural nos anos 60.

Por isso, caros cidadãos do mundo, vou fazer boicote aos Jogos de Beijing. Não é que eu tenha possibilidades de ir à China durante um mês mas nem vou ver na televisão e espero que façam todos o mesmo.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

E PUFFF!!! Fez-se...[completar a gosto]

Bem este post é sobre mais uma das coisas que por vezes me causa algumas "comichões" por assim dizer.
Às vezes surgem relações de onde menos se espera, coisas estranhas acontecem, pessoas juntam-se e outras separam-se. E muitas vezes lá vem aquele frase que me incomoda um pouco: "Ah e tal...sabes foi assim de repente, estás a perceber?!"

Não! Sinceramente não percebo.

Com as pessoas que falei sobre isto, todas parecem acreditar que as coisas da vida podem ser como o anúncio do Chocapic em que sem querer o chocolate se juntou ao trigo e pronto. Mas depois algumas também dizem que nada cai do céu no nosso colo.

Mau. Afinal há coisas que saem do nada assim como coelhos na cartola de um ilusionista, ou não há?!
Decidam-se "faxabore"!!!

Eu pessoalmente acho que nada acontece por acaso. Mesmo que possa parecer inócua existe praticamente sempre uma motivação para as coisas que nos acontecem. Aquela pessoa que conhecemos se calhar já nos tinha debaixo de olho há uns tempos e nem demos por nada, se calhar aqueles dois separaram-se só agora porque andavam a enganar-se a eles próprios há tempo demais, se calhar fomos negligentes, etc.
Mas não se pense que eu sou uma pedra dura sem sentimentos e de mal com a vida, nada disso. Em mim ainda existe espaço para a fantasia e para o sonho, está cada vez mais pequeno mas enfim...

Façam o favor de serem felizes e copulem para que o nosso Portugal fique cheio de crianças bonitas e sorridentes!


E pronto é só uma mera opinião...
[Atenção este post não é para mandar bocas ou indirectas a ninguém, é só mesmo uma opinião]

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Séries - Parte I: Séries Nhoca (continuação)


Serviço de Urgência (ER)


Faz lembrar: Nada, mas muita coisa faz lembrar ER.
Pontos fortes: Não me ocorre nenhum, mas algum há-de haver para ir na 865ª temporada.
Pontos fracos: Serviço de urgências que mais facilmente passaria por manicómio, esquadra da polícia ou refúgio para delinquentes que por serviço de urgências.

Série sobre a vida num serviço de urgências de um grande hospital nos E.U.A.. Até aqui nada de estranho, não fosse o facto de as batas serem a única coisa que distingue os doentes do pessoal médico; fora isso não se perceberia quem está a tratar de quem.
Além do mais, há o facto de as personagens serem completamente planas até o guião precisar delas para uma nova temporada. Por exemplo, imaginemos a enfermeira Joana. A enfermeira Joana passou 17 temporadas sendo apenas a enfermeira Joana, que era chamada para suturar a unha do pé de alguém ou para ir comprar compressas à mercearia da esquina. Contudo, a falta de ideias para a 18ª temporada precisava de mais.
Rapidamente a enfermeira Joana passa a ser Joana, a enfermeira esquizofrénica abusada em criança pelos irmãos e 3 primos que tem um caso escaldante com o canalizador do namorado do vizinho e que toma conta do tio epiléptico nos dias 5, 7 e 31 de todos os meses. A enfermeira Joana tem um grande par de reservatórios mamários, o que abre as portas para um caso empolgante de assédio sexual na 19ª temporada.



CSI

Faz lembrar: Série do Scooby-Doo.
Pontos fortes: Descobre-se que o rosmaninho amarelo da savana não cresce em lado nenhum no Mundo a não ser numa área de 3 metros quadrados em redor da casa do assassino.
Pontos fracos: O que é a série do Scooby-Doo sem o Scooby-Doo?

Alguém é morto ou desaparece. Chega a equipa de investigação. Descobrem-se pistas empolgantes.
A equipa relaciona as pistas, fazendo deduções completamente lógicas como "esta agulha de pinheiro é da espécie XPTO, que só cresce naquele bosque ali, logo o assassino passou por lá exactamente às 12:41:57 de ontem!". Como todos sabemos, entre todas as leis ridículas dos E.U.A. há aquela que obriga a termo de identidade e residência de todas as plantas e pedaços de terra. Além do mais, é também do conhecimento geral que nos E.U.A. não há vento para transportar as coisas de um lado para o outro.
No final, o assassino / raptor confessa tudo num ataque galopante de sentimento de culpa.
Não sei se sou só eu, mas acho que faltam Scooby Snacks nesta série.

Nota: As opiniões aqui escritas não reflectem as opiniões dos restantes autores do blog.

sábado, 29 de setembro de 2007

Porque é que os motociclos não param nas passadeiras?

Há uma coisa que me tem apoquentado nos últimos tempos.
Tenho vindo a reparar que sempre que estou para atravessar uma estrada, na passadeira, e um veículo de duas rodas se aproxima vejo-me privado de exercer o meu direito de peão e avançar antes da passagem do dito veículo.
Será que os condutores julgam que por o veículo que conduzem ter o mesmo número de rodas que os peões têm de pernas isso lhes dá algum tipo de prioridade, ou simplesmente não lhes apetece gastar sola dos sapatos e pousar o pé no chão enquanto aguardam a passagem do peão?
A minha reflexão torna-se ainda mais verdadeira quando, ao atravessar a estrada na passadeira, uma moto 4 me cede a devida prioridade.
Concluíndo, não tenho culpa que quem conduz veículos de 2 rodas seja obrigado a apoiar o pé no chão para parar. O que exijo, é que o meu direito de peão seja respeitado.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

As relações humanas e as novas tecnologias

As pessoas às vezes são muito estranhas e complicadas de lidar.

Eu próprio admito que tenho dias em que não é fácil lidar comigo e que presenteio os que me rodeiam com um mau humor do pior e um mau génio de fugir! Mas ora digam lá se também não têm, ou já tiveram, dias destes?!

Apesar de tudo até acho que sou um tipo de trato fácil e que encaro alguns aspectos da vida com muita simplicidade e não sou nada exigente relativamente a outros. No entanto já fui mimoseado com coisas como: insensível, sem coração, coração de pedra ou gelo, anti-romântico, complicado em demasia (se bem que a pessoa não foi capaz de explicar o porquê de me chamar isto), não tão simples como a maioria dos rapazes (esta deixou-me a pensar um bocado confesso) entre outras pérolas.

Tudo isto a propósito do quê?!

Do modo que eu muitas vezes encaro o relacionamento entre duas pessoas e as coisas que me irritam nessa mesma temática.

Há muita coisa que me irrita nas pessoas e particularmente em algumas relações. Posso não ter muita experiência de viver as situações na “pele”, mas acho que anos e anos a observar os outros e a viver de perto as situações de pessoas chegadas me dão alguma bagagem para poder opinar em algumas coisitas.

Eu tenho várias opiniões que escandalizam algumas amigas minhas, mas neste post só vou abordar uma temática que tenho discutido frequentemente nos últimos tempos: o amor e as novas tecnologias.

Há uns meses depois de ler este excelente artigo escrito por um antigo professor meu senti que não estava sozinho no mundo ao considerar pouco normais certos tipos de comportamentos.

Não vou analisar a fundo o artigo pois vocês podem lê-lo com calma.

Eu começo por perguntar: como é que os nossos pais e avós se safaram sem telemóveis?! Deve ter sido do caraças namorar à janela, ir a casa de um familiar, comprar pão, dormir, acordar, comer sem ter feito um relatório por sms ao respectivo/a.

Ao longo dos últimos anos tenho assistido a este fenómeno que me causa algumas comichões, o estar de 5 em 5 minutos agarrado ao telemóvel a dizer tudo o que se faz, com quem se faz, a que horas, etc.

Porquê?! Há assim uma necessidade tão premente de estar a dar satisfações pormenorizadas?! Sofrem algum tipo de represálias se não o fizerem?!

Não sei... Sinceramente não encontro uma explicação plausível que me convença.

As pessoas com quem conversei criticaram-me bastante por eu não achar normal este tipo de comportamento, provavelmente quem ler isto também me vai criticar e provavelmente pensar coisas como: “Tu tens é uma dor de corno fo**** dos outros!”, “Eu quero-te ver um dia!”, “pAlHaXo De MeWdA! KeWiAx EwA TeR uN MoXiTuH wINdUh cÚmÓ MeUeH!”, etc.

Mas atenção, isto é só uma opinião e como alguém disse: as opiniões são como as vaginas cada um dá a sua! :P

Há quem me diga que tudo não passa de um acto de carinho e preocupação para com a outra pessoa, que é algo natural que surge com o evoluir da relação. Sim, em alguns casos eu até consigo perceber que possa ser uma questão de preocupação mas numa grande maioria não passa de uma necessidade de controlo constante e ciumeira.

O post já vai grande e pronto...já destilei alguma da minha aversão a este tipo de comportamentos compulsivos que a pouco e pouco vão minando muitas relações.


sábado, 22 de setembro de 2007

Séries - Parte I: Séries Nhoca


Lost

Faz lembrar: O livro que Agatha Christie teria escrito se estivesse muito bêbeda durante muito tempo.
Pontos fortes: O rabo da Michelle Rodriguez e as paisagens paradisíacas.
Pontos fracos: Enredo com a capacidade de inovação de uma bolacha Maria.

Um grupo de pessoas despenha-se de avião numa ilha desconhecida de onde são impedidas de sair por um grupo mega-hiper-ri-secreto chamado "Os Outros".
Entretanto vão descobrindo detalhes sórdidos sobre o passado umas das outras enquanto vão sendo feridas ou morrendo que nem tordos e fazendo descobertas na ilha que as fazem ficar assim: .
A páginas tantas já não se percebe quem são os outros, quem são os uns, se os outros somos nós ou se alguns de nós são outros. No meio desta salgalhada de identidade, uma série de Deus ex machinae no enredo tenta sem sucesso mudar o facto de as únicas coisas de jeito na série serem o rabo da Michelle Rodriguez e as paisagens paradisíacas.



Dr. House

Faz lembrar: Qualquer história de vilões com um coração de ouro lá no fundo.
Pontos fortes: Um médico coxo viciado em analgésicos.
Pontos fracos: Um médico coxo viciado em analgésicos.

Chega um doente ao hospital com febre do Danúbio Oriental. Erram no diagnóstico. O doente quase morre. House insulta pessoas ao acaso, coxeia um pouco e engole 3 comprimidos. House descobre a cura. Doente cura-se.
Repeat.

Nota: As opiniões aqui escritas não reflectem as opiniões dos restantes autores do blog.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Sai mais um filme da Marvel!

O Homem-Aranha já fez os três filmes da praxe, os X-Men também e o Hulk está para ter um remake. Pronto, está na hora de lançarem mais uma trilogia.

Desta vez, temos Iron Man (Homem de Ferro, se preferirem) que constrói uma armadura de combate de alta tecnologia para combater os inimigos da democracia, da liberdade, bla bla bla. É mais um filme com explosões! Tiros! Coisas grandes a voarem e a chocarem umas contra as outras!

Mas mudaram umas coisitas para tornarem a história mais actual. No filme, Tony Stark, magnata de armas de alta tecnologia, é preso no Iraque e não no Vietname. Obadiah Stane (o careca do trailer) é o mentor dele e não o adversário dos negócios mas vão andar à porrada de qualquer maneira. Outro inimigo de longa data do Iron Man, o Mandarim, vai ser o adversário principal. Aí já fico de pé atrás porque os poderes dele resumem-se a uns anéis misteriosos de origem alienígena. É. “My precious” vezes 10. E até já li por aí que o actor nem tem cara de chinoca, é árabe. Cheira-me que vão haver tumultos à porta do Cine-Bagdade.

De qualquer forma, o elenco tem bom aspecto. Robert Downey Jr. no papel de Stark e ainda Jeff Bridges, Gwyneth Paltrow e Terrence Howard. Esperemos que seja melhor do que aqueles dois abortos que fizeram com o Quarteto Fantástico. Mas tenham calma a correr para comprarem o bilhete. Só sai em Maio de 2008.

E agora, lets look at the trailer!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

James Blunt - Um pesadelo sem fim

Será que este senhor não pretende fazer um favor à malta e calar a matraca?

Já não chegava um álbum cheio de hits como "You're beautiful" ou mesmo "Goodbye My Lover" para enervar o comum dos mortais, como ainda se tem de gramar com um novo álbum do qual um single parvo já roda na rádio?

Já não há paciência para gramar este senhor.

Façam um favor a grande parte dos habitantes deste Mundo e nem se dêem ao trabalho de fazer o download ilegal de músicas deste senhor (assumo desde já que ninguém no seu perfeito juízo compraria um single/álbum deste senhor).


Juntos conseguiremos calar esta voz irritante!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

E um dia Eles disseram: Faça-se um blog!

E Eles fizeram-no!
Entre muita cerveja, tremoços, amendoins e bebidas sul-americanas e açucaradas a ideia de um blog pareceu totalmente lógica. Sabem, como a ordem natural das coisas...
Conversa com pés e cabeça, carros, gajas, futebol, pessoas no geral e coisas totalmente non sequitur (é sempre bom usar expressões latinas, dá assim aquele ar distinto).
Agrada-me, sim!

É o meu post de abertura, assim que estiver inspirado escrevo algo mais elaborado. Deixo uma música que me anda a martelar na cabeça e que eu até gosto :P

sábado, 15 de setembro de 2007

E é fim-de-semana.

Isto ao Sábado o dia até parece que se descomplica. Acorda-se tarde, come-se qualquer coisita e cria-se um blog um bocado em cima do joelho. E se desse para comprar blogs no supermercado? Era bem. Podiam ficar ali entre a secção dos aperitivos e da cerveja.

"Olha ali um blog novo! Quatro Vinténs? Parece-me bem... Pode ser que combine bem com uma cervejinha fresquinha enquanto se come uns tremoços e se joga uma sueca."

Somos a favor deste tipo de conversa.