sábado, 22 de novembro de 2008

Conversas de Autocarro

Quase todos os dias apanho na rua excertos de conversas que só por si dariam um livro, mas é especialmente nos autocarros que por vezes tomo de e para o trabalho que tenho conseguido apontar apressadamente algumas pérolas no bloco.

Sem mais delonga, aqui vão:

 

- Oh menina, olhe que o vidro não é para partir!

- Oh Lúcia!
- Hã?
- Porta-te bem!

- Não me deixe cair, amigo! Se eu caio fico pior que estragada!

- Ah, amanhã ela não vai trabalhar... Tem que fazer não sei o quê.

- Olha, aquela ali não pode ouvir uma mulher a sério a falar que vira logo a cara e põe-se a olhar p'rá rua...

- E acha-lo giro?
- Sim! Tem um nariz grande! E um rabo tão fofinho!

- Então você levanta-se para cair?

- Oh Manela, aleijaste-te?
- Aleijei, mulher!
- Onde?
- Na rata, fosga-se!

- Pois, é que como é que eu janto? É que eu disse-lhe "oh Sr. Manel, eu tenho que jantar, traga-me uma sandes ou qualquer coisa porque eu tenho que jantar, não é?" Como é que eu depois janto, não é? E eu disse-lhe "olhe lá, mas eu preciso de uma sandes ou assim para comer, senão quando é que eu janto?" Pois, é que preciso de jantar.

4 comentários:

sonasche disse...

Este tipo de conversas é-me estranhamente, extremamente famíliar....

Anti-Villain disse...

Vai drumir mas é!

Jan disse...

Drumir! *__*

João Gonzalez disse...

Isto é genial.